Pilotos de Fórmula 1 excepcionais normalmente precisam conhecer alguns princípios de mecânica de automóveis. Embora inúmeros parâmetros do carro sejam medidos através de telemetria, os pilotos sempre podem compartilhar informações úteis de quem está sentindo a performance na pele. Sua intuição e experiência são relevantes para a equipe de mecânicos e facilitam a tomada de decisão na hora de fazer os ajustes.
Da mesma forma, precisamos ter um conhecimento mínimo capaz de nos ajudar a lidar com a nossa principal máquina: o cérebro. Com aproximadamente 1,5kg, ele consome 20% da nossa energia. Temos que aprender a pilotá-lo para não sermos pilotados por ele. Seja na vida pessoal ou profissional, o aumento da performance e a busca por equilíbrio passa por aprender a lidar com esta máquina maravilhosa. A boa notícia é que a neurociência evoluiu muito ao longo dos últimos anos. E o que o stress tem a ver com tudo isto? Muito!
Um nível mínimo de stress é adequado (e necessário) para determinadas situações da nossa vida: falar em público, entrar em uma reunião difícil, dar um feedback, gerenciar conflitos, etc. Situações que nos levam para fora da nossa Zona de Conforto exigem um esforço e uma atitude que fatalmente irão nos fazer sentir stress. O problema é quando o nível de stress é inadequado, ou seja, é muito maior do que a situação exige. Mas como saber se o nível de stress é ou não adequado para as diversas situações pelas quais passamos?
É neste contexto que o Coaching pode ajudar. Os Programas de Coaching conduzidos pela Rede Dialogas são baseados nos Princípios de Neurociência, modelados por extensas pesquisas lideradas pelo NeuroLeadership Institute. Como um bom engenheiro, busquei uma fundamentação científica para trabalhar com Coaching. Dentre os diversos princípios sobre o funcionamento do cérebro que utilizamos, há alguns que nos ajudam a controlar o stress, seja de forma direta ou indireta.
Alguns benefícios que o Coaching com base em Princípios de Neurociência pode trazer, para nos ajudar a controlar o stress:
1) Ampliar a consciência sobre as emoções
Nossas emoções são como aqueles vizinhos inconvenientes. Precisamos aprender a conviver com eles. Temos que chamar nossas emoções pelo nome, traze-las para dentro de casa para uma conversa de vez em quando, dizer um cordial “bom dia”, convidá-las eventualmente para um café. No fundo, nossas emoções não são ruins ou boas. São apenas nossas companheiras. Fingir que elas não existem ou tentar reprimi-las não é adequado. O Programa de Coaching ajuda a ampliar esta consciência. Fazemos isto através de exercícios de regulação emocional entre outras práticas. Além disto, cada conversa de Coaching é conduzida usando uma metodologia que proporciona a geração de insights capazes de provocar descobertas úteis. Empregando outras ferramentas de Coaching, usamos estas descobertas como inspiração para desenvolver ações que nos levam para fora da Zona de Conforto com um nível muito maior de comprometimento e preparo. O aprendizado proveniente destes exercícios é fascinante.
2) Desenvolver um maior autocontrole
Ao desenvolvermos uma maior consciência sobre as nossas emoções, podemos partir para um passo subsequente que é a ampliação do autocontrole.
Havia um certo tempo, na China antiga, um homem sobre um cavalo que passou por um homem que caminhava pela estrada. O homem perguntou: “Cavaleiro, para onde você está indo?”. O homem no cavalo respondeu: “Não sei. Pergunte ao cavalo”.
Nossas emoções não podem fazer o papel do cavalo nesta pequena metáfora. Os Programas de Coaching conduzidos pela Rede Dialogas proporcionam diversas oportunidades para desenvolver as habilidades necessárias para “tomar as rédeas do cavalo”. Isto é feito de forma prática. Sabemos que a incorporação de novos hábitos e comportamentos surge através do “Fazer”. Portanto, todo o Programa caminha com a premissa de que cada aprendizado deve ser transformado em ação (ou ao menos em um compromisso de ação). Mingyur Rinpoche, mestre de meditação tibetana, nos brindou com uma metáfora que ilustra muito bem esta questão. Ele diz que, no momento em que você á capaz de ver um rio turbulento, é porque já está acima dele. Do mesmo modo, assim que você se torna capaz de ver uma emoção, é porque já não está tomado por ela.
3) Desenvolver um maior autoconhecimento
Ao longo do Programa de Coaching, as práticas e as perguntas vão trazendo reflexões, descobertas e insights que ampliam a clareza sobre nossas emoções. Esta clareza é proveniente de um maior nível de resolução e vividez. O aumento da resolução permite ver mais detalhes. E detalhes são importantes e úteis na Jornada Emocional. Algumas vezes, um detalhe define como nos comportamos diante de uma ameaça. O aumento da vividez na visualização das nossas emoções traz, entre outras coisas, o benefício de ampliar nossa consciência da verdadeira emoção que está por trás nos nossos comportamentos. Algumas vezes, por culpa ou por vergonha, tendemos a não admitir a presença de determinadas emoções. Com a clareza desenvolvida no nosso Programa de Coaching, jogamos luz sobre um tema delicado trazendo autoconhecimento. Daniel Goleman define autoconhecimento como “conhecer os estados internos, preferências, recursos e intuições de uma pessoa”. Além disso, ao longo da Jornada de Coaching podemos aplicar alguns assessments úteis para ampliar ainda mais o nosso autoconhecimento.
4) Fortalecer a autoconfiança
Este é um benefício que surge como consequência dos demais. A partir do momento em que ampliamos nossa consciência emocional, temos uma maior clareza sobre nossas próprias emoções. Passamos a nos ver sob uma perspectiva de uma terceira pessoa e temos muito mais objetividade na interpretação das nossas experiências emocionais. Tudo isto leva ao aumento na precisão em nos avaliarmos. Passamos a ver nossas qualidade e desafios com honestidade. Prioridades e objetivos passam a ficar mais claros. Enfim, ficamos mais à vontade com aqueles vizinhos inconvenientes. Passamos a ver que eles nem eram tão inconvenientes assim. Afinal, a inconveniência estava muito mais relacionada com ao fato de que estávamos entregues ao destino daquele cavalo insolente.
Tudo isto leva a um aumento significativo da nossa autoconfiança!
Portanto caro leitor, controlar o stress é um dos diversos benefícios de um bom Programa de Coaching. Da mesma forma como um piloto precisa ser perspicaz para conhecer o motor do seu carro, precisamos dominar a nossa maior máquina: o cérebro. E este poderá ser um belo passo no sentido de uma vida mais plena, tranquila e intencional.
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